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Internacional

Papa tem crise de asma prolongada e condição crítica, diz Vaticano

Novo comunicado do Vaticano afirma que Francisco precisou de ‘terapia de alto fluxo de oxigênio’ e transfusão de sangue.

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Foto mostra o papa durante a Missa do Galo, celebrada no Natal — Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters

O Vaticano afirmou neste sábado (22) que o papa Francisco tem condição crítica depois de sofrer uma crise de asma prolongada. Segundo o comunicado, o pontífice precisou de terapia de alto fluxo de oxigênio e transfusão de sangue, devido a um quadro de anemia.

“As condições do Santo Padre continuam críticas. Portanto, como explicado ontem, o papa não está fora de perigo. Nesta manhã, o papa Francisco apresentou uma crise respiratória asmática de longa duração, que exigiu uma terapia de alto fluxo de oxigênio”, diz o boletim divulgado pelo Vaticano.

De acordo com o comunicado, exames de sangue realizados mostraram uma plaquetopenia associada a uma anemia, o que exigiu transfusões de sangue.

A plaquetopenia, também chamada de trombocitopenia, é a diminuição do número de plaquetas no sangue, podendo surgir em decorrência de diversas situações clínicas, incluindo doenças do sistema imunológico, infecções, deficiências vitamínicas e doenças hereditárias. O tratamento pode incluir a transfusão de plaquetas.

Segundo os médicos, a principal ameaça para Francisco neste momento seria o desenvolvimento de sepse, uma infecção grave do sangue que pode ocorrer como complicação da pneumonia. Até sexta-feira (21), não havia evidências de sepse, e Francisco estava respondendo aos diversos medicamentos que está tomando, informou a equipe médica.

O Vaticano infirmou no comunicado que o prognóstico é reservado. Isso quer dizer que os médicos estão cautelosos e que não é possível prever com segurança se o papa irá melhorar.

Também neste sábado, a assessoria de imprensa da Santa Sé anunciou que Francisco não fará a tradicional oração do Angelus na Praça de São Pedro pelo segundo domingo consecutivo.

Freira reza diante de foto do papa Francisco no hospital em que ele está internado, em Roma — Foto: Vincenzo Livieri/Reuters

Freira reza diante de foto do papa Francisco no hospital em que ele está internado, em Roma — Foto: Vincenzo Livieri/Reuters



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Internacional

Robert Francis Prevost é o novo papa e escolhe o nome Leão XIV

Próximo de Francisco, Prevost, de 69 anos, é o 1º papa nascido nos EUA e com cidadania peruana. No discurso inaugural, pontífice falou de paz e agradeceu ao antecessor.

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Papa Leão 14 aparece pela primeira vez no Vaticano — Foto: Dylan Martinez/Reuters

O cardeal dos Estados Unidos Robert Francis Prevost é o novo papa e escolheu o nome de Leão XIV para liderar a Igreja Católica.

A escolha do conclave por Prevost, um agostiniano progressista de 69 anos e próximo ao papa Francisco, foi anunciada nesta quinta-feira (8) pelo Vaticano, após a fumaça branca ser expelida da Capela Sistina.

O novo papa apareceu na sacada da Basílica de São Pedro depois de ser anunciado pelo cardeal Dominique Mamberti. Na sequência, ele fez seu primeiro discurso, no qual falou de paz e defendeu uma Igreja Católica missionária:

A paz esteja com todos vocês. Esta é a primeira saudação do Cristo ressucitado. Eu também gostaria que essa saudação de paz entrasse no coração de vocês”, disse Pervost em sua primeira fala como papa Leão XIV.

O agora papa Leão XIV indicou também no discurso que dará continuidade ao trabalho de Francisco: “Queremos ser uma igreja sinodal, que avança, que busca sempre a paz, a caridade, sempre estar próxima, principalmente daqueles que sofrem”.

Prevost é também o primeiro papa da história da Igreja Católica vindo dos Estados Unidos — país majoritariamente protestante— e já se posicionou contra políticas do governo de Donald Trump.

novo papa também tem cidadania peruana, adquirida após anos de missão no país, onde foi nomeado bispo em 2015.

Sob o papado de Francisco, a Igreja Católica aumentou protagonismo na diplomacia mundial e ou a atuar na mediação de grandes conflitos, como a guerra da Rússia na Ucrânia.

Ao longo do discurso, Prevost insistiu no tema de promover a paz. Antes do conclave, o Vaticano afirmou que os cardeais votantes expressaram a intenção escolher um novo nome que desse continuidade à “muitas das reformas” promovidas pelo papa Francisco.

Nascido em Chicago, Robert Prevost construiu sua carreira eclesiástica no Peru, onde adquiriu a nacionalidade do país sul-americano.

Em seu discurso, inclusive, fez uma mensagem em espanhol agradecendo à Diocese do país latino-americano. Foi a primeira vez que um papa falou em outro idioma além do italiano no discurso inaugural.

Ele também fez menção ao antecessor em seu primeiro discurso nesta quinta. “Obrigado, papa Francisco”, disse o novo papa.

O tradicional anúncio de “habemus papam” ocorreu pouco mais de uma hora após a fumaça branca sair da chaminé da Capela Sistina, mantendo a média dos dois últimos conclaves, em 2005 e 2013, os anúncios demoraram entre 1h e 2h após o sinal.

A eleição do novo pontífice veio após duas rodadas de votação com fumaça preta, na manhã desta quinta-feira e na rodada inicial, na quarta-feira (7).

A escolha do novo papa ocorre também 17 dias após a morte de papa Francisco, por conta de um por conta de um AVC e insuficiência cardíaca em sua residência no Vaticano. Embora tenham sido episódios inesperados, ocorreram em um momento de saúde frágil de Francisco. Ele havia recebido alta após ar cinco semanas internado para tratar uma pneumonia.

Em um papado de 12 anos, Francisco promoveu reformas históricas e aproximou a Igreja de um catolicismo mais próximo aos fiéis, que são mais de 1,3 bilhão de pessoas pelo mundo mas que vêm diminuindo gradualmente.

A fumaça branca também encerra oficialmente o chamado período de Sé Vacante, em que o “trono” da Igreja Católica fica sem um líder entre a morte de um pontífice e a eleição do sucessor.

Na quarta (7), a fumaça preta confirmou as expectativas para o primeiro dia do conclave, quando a possibilidade de que o novo pontífice fosse eleito era considerada muito baixa.

O resultado da primeira votação ocorreu cerca de três horas após as portas da Capela Sistina serem fechadas, marcando o início oficial do conclave no qual os 133 cardeais aptos a votar para escolher um novo papa se isolam do mundo.

Foi a maior demora dos três últimos conclaves. Um possível motivo para o atraso pode ter sido uma pregação que ocorreu antes da votação e pode ter se estendido, segundo apurou o jornalista da TV Globo César Tralli.

Outra possibilidade é o fato de que a maioria dos cardeais está em seu primeiro conclave.

Cerca de 45 mil fiéis estavam na praça São Pedro aguardando o resultado da primeira votação no momento em que a fumaça foi expelida.

Os clérigos entraram para o processo após a missa Pro Eligendo Romano Pontifice, rezada publicamente na Basílica de São Pedro nesta manhã.

Fonte: G1



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Internacional

Fumaça branca: novo papa é escolhido no segundo dia do conclave

Sinal foi acompanhado por milhares de fiéis, muitos que chegaram ainda de madrugada à Praça São Pedro

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Fumaça branca durante conclave que elegeu Francisco como papa. 13/03/2013 (Peter Macdiarmid/Getty Images)
Leia mais em: https://florestanoticias.noticiaderondonia.com/mundo/fumaca-branca-novo-papa-e-escolhido-no-segundo-dia-do-conclave/

Depois de três rodadas de votação frustradas — e duas fumaças pretas — a chaminé da Capela Sistina finalmente soltou fumaça branca nesta quinta-feira, 8, indicando que os cardeais participantes do conclave escolheram que será o próximo líder da Igreja Católica. O nome do escolhido será divulgado em breve.

O sinal foi acompanhado por milhares de fiéis, muitos que chegaram ainda de madrugada à Praça São Pedro.

Durante as votações da manhã, houve ainda uma pequena confusão em torno da chaminé.

Primeiro, uma rala fumaça branca foi vista cruzando os céus de Roma – apenas para ser substituída pela de cor escura, densa, instantes depois.

A própria Santa Sé chegou a publicar em suas redes sociais que a fumaça seria branca, o que não aconteceu. Isso significa que a programação do dia segue ade pé.

A história mostra que a duração de um conclave é sempre um mistério. No século XIII, foram necessários três anos, mais de 1.000 dias, para escolher Gregório X, enquanto há o caso de um que terminou no primeiro dia, quando Júlio II, em 1503, foi eleito após apenas 10 horas.

Mas, a média desde o início do século XX, desde que as regras do processo foram mudadas, é de três dias (a eleição mais longa, de Pio XI, em 1922, levou cinco).

Francisco foi eleito no segundo dia em 2013, após cinco rodadas de votação, enquanto seu antecessor, Bento XVI, precisou de apenas quatro rodadas para ser confirmado papa em 2005, assim como João Paulo I em 1978.

Como é a votação

Os cardeais podem fazer até quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde, enquanto estão isolados na Capela Sistina.

Dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores, são proibidos. A ideia é que os religiosos de todos os cantos do mundo não sejam afetados por informações externas.

Eles não podem colocar o próprio nome no voto, que é secreto e depositado em uma urna.

O escolhido precisa arrematar o apoio de dois terços do colégio cardinalício, o que representa 89 cardeais. Em falta de consenso depois de três dias, eles são liberados por 24 horas para orações.

Se nenhum for escolhido após 34 votações, os dois mais votados disputarão um segundo turno.

Uma vez escolhido, o novo papa precisa responder a duas perguntas: Acceptasne electionem de te canonice factam in Summum Pontificem?

(Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice?).

Em caso afirmativo, ele será questionado: Quo nomine vis vocari? (Como quer ser chamado?). Depois disso, a fumaça branca poderá ser vista no céu para anunciar: “Habemus Papam“.

Fonte: Veja



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Esportes

As Etapas-Chave do Tour de 2025: Onde o Título Pode Ser Decidido

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Foto de Pixabay: pexels.com

O Tour de dispensa apresentações. A maior prova de ciclismo do mundo atrai anualmente milhões de espectadores, ávidos por testemunhar a batalha épica pela camisa amarela. A edição de 2025 promete não ser diferente, com um percurso desafiador que testará os limites dos ciclistas em diferentes terrenos. Para os fãs e para aqueles que buscam Palpites para o Tour de 2025, entender as etapas cruciais é fundamental para antecipar onde a corrida pode ser decidida.

Embora cada quilômetro percorrido conte, algumas etapas carregam um peso maior na balança da classificação geral. São nesses momentos específicos que os favoritos precisam mostrar sua força, e onde as surpresas podem acontecer, alterando completamente o panorama da competição. Vamos mergulhar nas etapas-chave que podem definir o campeão do Tour de 2025.

As Montanhas Imponentes: O Teste Definitivo dos Escaladores

Tradicionalmente, as etapas de montanha são o palco principal da luta pela camisa amarela. É nas ascensões íngremes dos Alpes e dos Pirineus que os verdadeiros escaladores se destacam, impondo um ritmo implacável que pode desmantelar o pelotão e criar diferenças significativas.

Em 2025, podemos esperar etapas com ascensões lendárias, como o Alpe d’Huez, o Tourmalet, ou o Mont Ventoux, dependendo do percurso final. Nessas etapas, a capacidade de manter um ritmo constante, a resistência ao esforço prolongado e o apoio da equipe são cruciais. Um ataque bem-sucedido em uma dessas montanhas pode render minutos preciosos na classificação geral, muitas vezes decisivos para a vitória final. Fique de olho nos ciclistas com histórico de bom desempenho em alta montanha; eles certamente estarão mirando essas etapas para consolidar suas ambições de título.

A Luta Contra o Cronômetro: Onde Cada Segundo Conta

Os contrarrelógios individuais (ITT) são outra etapa fundamental para moldar a classificação geral. Nessas etapas, a força individual, a aerodinâmica e a capacidade de manter um ritmo elevado sem a ajuda da equipe são postas à prova. Ciclistas fortes no ITT podem ganhar tempo significativo sobre seus rivais, especialmente aqueles que dependem mais das etapas de montanha.

O Tour de 2025 provavelmente incluirá pelo menos um ou dois contrarrelógios, variando em distância e perfil. Um ITT plano e rápido favorecerá os especialistas em velocidade, enquanto um percurso mais acidentado pode dar vantagem aos ciclistas mais completos, que também se defendem bem na montanha. Perder ou ganhar segundos preciosos nessas etapas pode fazer toda a diferença na disputa final pela camisa amarela.

As Etapas de Transição: Armadilhas e Oportunidades

Embora as etapas de montanha e os contrarrelógios sejam os momentos mais óbvios para grandes mudanças na classificação, as etapas de transição não devem ser subestimadas. Essas etapas, geralmente mais planas ou com colinas menos desafiadoras, podem parecer menos importantes, mas são repletas de armadilhas.

O vento pode ser um fator crucial nessas etapas, com a formação de “abanicos” que podem dividir o pelotão e isolar ciclistas importantes. Quedas também são mais comuns em etapas com grande número de ciclistas agrupados. Além disso, essas etapas podem ser uma oportunidade para ataques surpresa de ciclistas que não representam uma ameaça direta à liderança, mas que podem ganhar tempo e se posicionar para o futuro. Ficar atento e bem posicionado no pelotão durante essas etapas é vital para evitar perder tempo desnecessário.

A Última Semana: A Prova de Fogo Final

Mesmo após as etapas de montanha e os contrarrelógios, a batalha pelo Tour de geralmente se estende até a última semana. A fadiga acumulada ao longo de três semanas de competição pode afetar até mesmo os ciclistas mais fortes. Etapas que, no início da corrida, poderiam parecer simples, podem se tornar verdadeiros testes de resistência.

Qualquer erro, seja uma queda, um problema mecânico ou simplesmente um dia ruim, pode custar caro na reta final. A pressão psicológica também aumenta, com os líderes tentando defender suas posições e os perseguidores buscando qualquer oportunidade para atacar. A última semana do Tour de é muitas vezes imprevisível e emocionante, reservando surpresas até os últimos dias.

Conclusão: Antecipando a Decisão do Título

O Tour de 2025 será, sem dúvida, uma corrida emocionante, repleta de momentos cruciais. Ao analisar o percurso e identificar as etapas de montanha, os contrarrelógios e as etapas de transição, os fãs podem começar a antecipar onde o título poderá ser decidido. A capacidade dos ciclistas de superar os desafios impostos por cada tipo de terreno será fundamental para o sucesso. E para aqueles que gostam de um palpite, acompanhar de perto essas etapas-chave é o melhor caminho para formar uma opinião informada sobre quem vestirá a tão cobiçada camisa amarela em Paris.



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Agronegócio

Gripe aviária faz preço da dúzia de ovos chegar a R$ 60 nos EUA

Preços enfrentam alta há meses por causa do surto; a gripe ocasionou a morte de 120 milhões de aves e uma pessoa também morreu devido ao vírus

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Foto: Pixabay

gripe aviária tem causado problemas a população dos Estados Unidos. Desde o início do surto, há quase três anos, o vírus H5N1 exterminou cerca de 120 milhões de galinhas, perus e outras aves em 49 estados americanos, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), resultando na diminuição da oferta de ovos e no aumento dos preços do produto.

De acordo com a USDA, a gripe aviária altamente patogênica (HPAI) continua interrompendo as tentativas da indústria de retornar a um equilíbrio de oferta”, informa um relatório de janeiro.

Escalada de preços

Desde 2023, o preço médio de uma dúzia de ovos brancos grandes nos EUA tem subido. Em 2024, a dúzia custava R$ 24 e no ano anterior cerca de R$ 15.

A doença também está se disseminando pelo rebanho leiteiro do país. Apenas na Califórnia, 500 rebanhos foram infectados, e outros 700 foram contaminados em outros estados, segundo o USDA.

O vírus também infectou 61 pessoas nos EUA, segundo dados federais revelados pela Reuters. Em janeiro, uma vítima de 65 anos morreu devido a doença.

Fonte: canalrural



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Internacional

Diversas embaixadas, dentre elas a do Brasil, são atacadas no Congo

Segundo o Itamaraty, funcionários estão bem

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Diversas representações diplomáticas estrangeiras – dentre elas a Embaixada do Brasil – foram atacadas na capital da República Democrática do Congo (RDC), Kinshasa.

© Jean Bizimana/Reuters/proibida a reprodução

Em nota divulgada na noite dessa terça-feira (28), o Itamaraty manifestou “grave preocupação” com os ataques e informou que os funcionários da embaixada brasileira estão bem.

Na nota, a diplomacia brasileira cita o “princípio básico da inviolabilidade das missões diplomáticas e a obrigação ativa de o país anfitrião garantir proteção ao pessoal da missão e a suas instalações”.

Na sequência, reitera confiança de que o governo congolês se empenhará para controlar a situação.

Segundo o Itamaraty, a bandeira brasileira foi retirada e levada pela multidão, durante o ataque à representação diplomática.

Em outra nota, publicada mais cedo, o governo brasileiro já havia manifestado preocupação com o recrudescimento da violência no leste da RDC, principalmente na cidade de Goma, e com os ataques registrados naquele país contra tropas de missão da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, que teriam resultado na morte de 13 de seus integrantes.

A nota lembra que o Brasil é contribuinte tradicional da missão que, atualmente, conta com a participação de 22 militares.

Entenda

De acordo com a imprensa internacional, integrantes do grupo M23 tomaram controle do aeroporto da maior cidade do país, Goma, após a captura da cidade “em uma ofensiva que deixou corpos espalhados pelas ruas”. Goma fica no extremo leste do país, na divisa com Ruanda, e a mais de 2 mil quilômetros de distância da capital Kinshsa, localizada no extremo oeste do país.

A situação atual é apontada como a maior escalada desde 2012, neste conflito que já dura três décadas, em meio a disputas pelo controle dos recursos minerais do país. Além de ser rica em ouro, a região possui minerais essenciais para a produção de celulares e baterias para veículos elétricos.

Em setembro de 2024, uma missão das Nações Unidas (ONU) naquele país informou que o comércio de minerais na área de Rubaya representa mais de 15% do fornecimento global de tântalo, considerado um mineral crítico pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

ONU

Diante da situação no país, o Conselho de Segurança da ONU divulgou, no início da semana, uma nota na qual pede o fim da ofensiva do M23 no Congo. Segundo a ONU, o grupo seria financiado pelo governo de Ruanda, o que, até o momento, ainda não foi confirmado – nem negado – pelo país vizinho.

A ONU ressalta que o M23 estaria “violando cessar-fogo definido em processo de paz”, e que deveria “reverter a expansão territorial dos últimos dias”. Ainda segundo as Nações Unidas, o grupo armado teria tomado o controle de outras duas cidades congolesas: Masisi em 4 de janeiro e Sake no dia 23.

A nota reafirma “apoio inabalável” à negociação em curso entre a RDC e Ruanda liderada pelo mediador designado pela União Africana, o presidente de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço.

“Para o Conselho, esses avanços representam uma grave violação do cessar-fogo e minam os esforços para alcançar uma solução política pacífica e duradoura para o conflito por meio do processo de Luanda [capital da Angola]”, afirmou a ONU ao manifestar “apoio inabalável” à mediação liderada por Angola por uma solução política entre Congo e Ruanda.

*Com informações da Reuters



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